CF é a equipe com melhor desempenho em mundiais

 

 

 

 

O Centro de Treinamento Champions Factory de Muay Thai tem o prazer de informar que, após o Campeonato Mundial 2014, se tornou a equipe com melhor aproveitamento da história dos mundiais. Este fato coloca a academia no topo do mundo do muay thai, trazendo um reconhecimento mundial em proporções jamais experimentadas por equipe alguma no Brasil anteriormente.

Tradicionalmente, a Champions Factory compõe a base da Seleção Brasileira em campeonatos mundiais, enviando diversos atletas para as disputas. Este ano não foi diferente. Se o nome da equipe já estava marcado na história da competição de muay thai mais importante do mundo, especialmente após a conquista do título mundial de Victor Santos no ano passado, o desempenho arrebatador de seus lutadores neste ano ecoará por décadas e será sempre lembrado como o responsável por estabelecer o Brasil como uma das maiores potências do mundo na modalidade.

O extraordinário desempenho obtido pelos atletas da Champions foi superior ao de muitas nações que disputaram a competição. Ao todo, eles conquistaram seis medalhas, sendo três de bronze, duas de prata e um de ouro, e um cinturão. A primeira medalha de bronze veio com Juliana Câmara, que demonstrou muita garra e disposição ao longo de suas lutas e foi parabenizada pelos treinadores da Seleção.

O jovem Jonathan Silva teve uma participação marcante no Mundial: com um estilo de luta bastante agressivo, chamou a atenção dos presentes e conseguiu se destacar. Após excelentes atuações, protagonizou um luta duríssima na semifinal, na qual saiu derrotado por pontos, apesar da discordância da delegação brasileira e da maioria do público presente no ginásio. Com o resultado, Jonathan foi contemplado com a medalha de bronze.

Um dos lutadores mais queridos e experientes da equipe Champions Factory, o professor Bernardo Braga teve, neste ano, sua melhor performance em campeonatos mundiais. A medalha de bronze, conquistada em virtude de sua terceira colocação, ajudou o Brasil a subir no ranking, mas mais importante do que ela, contudo, foi o elevado nível técnico apresentado por Bernardo em suas lutas, nas quais conseguiu frustrar seus adversários quase que integralmente, excetuando-se a semifinal, em que, com efeito, saiu derrotado por pontos.

Outro grande destaque foi Victor Santos. O Atleta, então campeão mundial, era a maior esperança brasileira de título em Pattaya, visto que vinha de uma série de conquistas expressivas e vitórias arrasadoras. Muito motivado, o lutador subiu ao ringue, em sua primeira disputa, contra o representante da Ucrânia, uma das seleções mais fortes da competição, e conseguiu a vitória nos pontos, controlando a luta durante todos os rounds e, como de costume, exibindo grande qualidade técnica. Na final, enfrentou um ótimo lutador francês em uma dura peleja, na qual venceu o primeiro round, perdeu o segundo e teve ligeira vantagem no terceiro, ignorada pela arbitragem, que declarou seu oponente vencedor.

O grito de “campeão”, tantas vezes entalado na garganta da torcida brasileira, foi solto graças ao título de Aleczander Castilhos, que deu um exemplo de superação digno dos grandes expoentes do esporte: após ser eliminado na primeira luta em 2012 e chegar ao vice-campeonato em 2013, neste ano deu um verdadeiro show, vencendo os representantes de Mongólia, Rússia e Quirquistão e sagrando-se, merecidamente, campeão.

O caso da instrutora Mônica Serena foi bastante peculiar. Após sua louvável participação na classe Senior, em que foi inacreditavelmente prejudicada pela arbitragem na final, conquistando a medalha de prata, ficou tão frustrada que decidiu não lutar na Pro-am, na qual já estava inscrita. O mestre Artur Mariano, que acompanha a carreira da atleta desde o princípio e a conhece como poucos, dialogou demoradamente com a lutadora sobre o delicado momento, realizando um trabalho mental destinado a reanimá-la a voltar a disputa. O treinador mostrou que suas adversárias na competição seriam a lutadora francesa que a derrotou na final do Mundial passado e a israelense que a venceu injustamente na classe Senior alguns dias antes, ou seja, que ela teria uma segunda chance contra ambas, que poderia reescrever a história do jeito dela e vencer os fantasmas do passado e até mesmo do futuro, pois, caso não lutasse, iria se arrepender por jamais saber como terminaria. Uma segunda chance… a vida não costuma oferecer muitas delas. Após a conversa motivacional, os olhos de Mônica já denunciavam que ela seria campeã, segundo o mestre, “ela já era campeã mesmo antes de lutar”. E foi, de fato, o que sucedeu: após desempenhos irrepreensíveis, derrotou suas duas algozes, dando a volta por cima e conquistando o cinturão mundial.

Vale lembrar ainda que, durante a preparação para o Campeonato Mundial, alguns atletas concluíram seus treinamentos nas instalações da Champions Factory, como os campeões mundiais Amanda Otto e Ygor Nogueira, que merecem todas as congratulações por suas conquistas, frutos de muito esforço e dedicação.

A Champions Factory se orgulha dos resultados obtidos por seus representantes no principal e mais difícil campeonato de muay thai do mundo. Isso mostra a força dessa equipe e a seriedade do trabalho nela desenvolvido ao longo dos anos. É importante ressaltar que não existe atalho para o sucesso, não existe rota alternativa ou fórmula mágica, a única maneira de alcançá-lo, seja nas artes marciais ou em qualquer outro âmbito de nossas vidas, é através do esforço cotidiano, da paciência, do respeito, da força de vontade e da humildade. Todos esses atletas estão de parabéns por terem esses valores como inalienáveis e por tão bem representarem não só a Champions Factory, mas toda a nossa nação.